Somente Ele é digno de Adoração.

São tantos os ídolos e fãs neste mundo! São tantas as coisas das quais  ouvimos dizer: “Eu adoro...”  Será que adorar é um ato tão comum que podemos vulgarizar e dedicar a qualquer pessoa ou coisa?

Em primeiro lugar precisamos saber exatamente o que significa Adoração. Adoração é amor excessivo, é disposição pra dar  a própria vida,  é  a maior expressão de reverência, de culto, que uma pessoa pode prestar.  Adorar é inclinar-se, é prostrar-se com derramamento de alma diante do objeto da adoração.

Podemos ler no Velho Testamento que Moisés orientou o povo de Israel a amar a Deus de todo coração, de toda a alma e de todo entendimento, porque Ele era o único Deus.   Amar desta forma é adoração. Adoração requer tanto o espírito, como a alma e o corpo  em atitude de total rendição a Deus.

Vimos que o conceito de adoração é muito mais profundo do que imaginávamos. Qual das criaturas  de Deus ou coisas criadas podemos adorar, e nos rendermos totalmente aos seus pés? Qualquer pessoa ou coisa que adoramos, estamos fazendo dela um “deus”, e isso é transgredir literalmente o primeiro e segundo mandamentos: “Não terás outros deuses diante de mim; não adorarás outros deuses”.  Ex 20.3-5

Jesus disse à mulher samaritana que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito e em verdade. A verdadeira adoração deve envolver especialmente a parte mais íntima do nosso ser: o espírito. Deus é espírito e a nossa comunicação com Ele se dá através do nosso espírito vivificado. Na adoração há intimidade entre nós e Deus, é um ato  profundo de total  reverência diante daquele que é o maior Ser, o mais Sublime, o que está acima de tudo e de todas as coisas, daquele que tudo criou pela sua vontade. A adoração requer reverência total, e reverência exige respeito. Por esta razão é inadmissível um adorador tomar o nome do Senhor Deus e usá-lo em vão, porque Ele não terá por inocente, conforme o terceiro mandamento. Ex 20.7

Há muitas razões pelas quais  devemos adorar somente a Deus. Deus deve ser adorado porque  somente  Ele É. Nenhum outro ser é auto-existente, apenas Ele. Ele não foi criado, Ele existe por si só. Não tem princípio nem fim. Ele é Soberano sobre todas as coisas, é o Criador e o Sustentador do universo. Ele é Onisciente, Onipotente, Onipresente. Não há palavras no entendimento humano que possa descrevê-lo, diante da sua infinita grandeza e sabedoria! O homem não tem como compreender a magnitude do universo, como poderia entender o seu Criador? Ele é o grande “Eu sou”.

Adorar outro ser humano  é  a maior insensatez do próprio homem. Adorar por quê? Pelos talentos? Pela beleza? Pela intelectualidade? Oh! Nenhuma virtude humana pertence ao próprio homem! Tudo tem sua origem no próprio Deus e a Ele tudo pertence. Os ídolos humanos passam, eram, e não são mais; jamais  devem ser adorados.

Adorar é expressar a nossa gratidão a Deus por tudo que Ele fez por nós, em enviar Jesus que é a manifestação do  seu amor  para com todos os homens. “ Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio  pelos séculos dos séculos”.  Ap 5.13 Reconheçamos e nos prostremos diante daquele que era, que é, e permanece para sempre, porque somente Ele é digno!

FELICIDADE

Felicidade é uma  palavra que se encontra na boca de todos os homens e mulheres na face da terra. Todos almejam  “ser feliz”,  e isso se constitui na maior meta de cada um.

O que pode  fazer uma pessoa realmente feliz?

As respostas são  as mais variadas, e cada um tem um padrão ou conceito de felicidade. Na corrida pela felicidade sempre estamos a esperar de uma segunda pessoa a responsabilidade pela nossa felicidade, e nesse ponto nos frustramos,  porque ninguém por mais bem intencionado que esteja conseguirá fazer alguém feliz,  cada  pessoa por si só  deve conquistar  a sua própria felicidade. As vezes também esperamos que alguma conquista material como um bom emprego, um bom salário possa nos trazer a satisfação interior que precisamos e concluímos que uma conta bancária rechonchuda , que pode  proporcionar um leque de opções para a satisfação dos nossos desejos, não faz diferença em nossa felicidade. E tantas outras coisas que poderiam ser citadas, todas recaem na mesmice de todas as coisas, e concordamos com o sábio Salomão: “...é tudo vaidade”.´´ Tudo é  ilusão, tudo passa.  A construção da felicidade precisa de algo mais consistente. A felicidade não é algo material, é um conceito abstrato, e essa abstração requer  algo que vai além do que se vê para efetivá-la.  Como podemos,  então, construir uma vida feliz?

A vida humana é feita de escolhas. Somos frutos de nossas escolhas. A nossa felicidade dependerá  de cada uma delas, sejam boas ou más. Escolhemos mal, por  ignorância ou rebeldia, mas a colheita não será diferente da semeadura. Não podemos plantar um caroço de jaca e brotar uma  laranjeira.

Escolhemos mal o cônjuge,  o sócio, os empregados,  o Curso da Faculdade.  e queremos que tudo flua maravilhosamente bem,  que a satisfação permeie a nossa vida. Se escolhemos mal  de  alguma forma as coisas não correrão bem,  possivelmente  o desenrolar dos  acontecimentos serão desastrosos.

Normalmente não enxergamos,  ou não se entendemos,  que somos responsáveis por todo o rumo da  nossa existência , e somos levados a culpar Deus das coisas que dão erradas . Muitas coisas  poderiam ser evitadas, ou  acontecerem  em plena harmonia,   mas não, elas nos tiram do sério,  e  se transformam em um grande quebra-cabeças, tornando-nos infelizes.

Apesar das escolhas erradas, Deus é tão bom e  misericordioso com seus filhos que sempre nos dá um escape,  e que nas situações difíceis que nos metemos  sempre nos dá oportunidade de aprendermos  e tirarmos  proveitosas lições, mas nem sempre o sofrimento é evitado.

Uma boa notícia é que não há necessidade dos filhos de Deus, daqueles que são nascidos de  Deus, continuarem escolhendo  errado, e sofrendo com r isso. É hora de amadurecer  e se render totalmente à vontade de Deus; Ele desde o  início  deu  provisão para que tomemos decisões acertadas e não tenhamos necessidade de  sofrermos  pela colheita da semeadura mal  feita,   com  uma vida de infelicidade.

A vontade de Deus é que todos os homens sejam felizes, plenos, satisfeitos e realizados. Jesus veio para que tenhamos vida e vida em abundância. Deus quando escolheu Abraão,  Ele disse: “Anda na minha presença e sê perfeito”.  Abraão podia ser perfeito por andar na presença com Deus, por andar em aliança com Ele. Abraão não tinha como alcançar a perfeição sem depender de Deus, como também nós, só podemos ser felizes se andarmos com Deus. Todos os filhos de  Deus têm como ouvir a voz de Deus, porque têm o Espírito  Santo  em si mesmos. Deus pode nos guiar  em toda a verdade, nas escolhas, e grandes decisões da vida.  Deus nos fala de diferentes maneiras, ás vezes a verdade está escancarada em nossa frente,  às vezes está meio oculta, mas  em todas as circunstâncias temos  a Palavra de Deus,  se o que devemos decidir está implícito na sua Palavra, temos o Testemunho interior,  a voz do nosso próprio espírito,  que deve estar em harmonia com o Espírito Santo de Deus.

Mas a maior arma que temos para uma vida feliz e de plenitude  é sujeitar a nossa vontade totalmente à  vontade de Deus, e em total rendição e negação do eu, lançar-se  totalmente em seus braços, e deixar que Ele faça as nossas escolhas,  sem medo de nos  apropriarmos  do que Ele escolheu para nós.  Isto é uma atitude de fé, mas é por fé que devemos andar,  e  não por vista.

Obediência à  Palavra de Deus gera bênçãos.

Obediência e fé resultam em milagres.

Felicidade é simplesmente viver sob a plena vontade de Deus,  andar e enxergar o mundo sob a ótica de Pai. 

   

   

A LOUCURA DA CRUZ

Nesta vida as coisas acontecem, e de forma alguma podemos ser omissos a tudo que vivenciamos e observamos a cada dia. Seria uma insensatez ignorar e deixar de se envolver com a dinâmica do mundo, mas seria uma insensatez muito maior não termos consciência de que somos dotados de uma parte imaterial, a alma e o espírito,  que nos tornam   seres espirituais, e como tais, precisamos atentar também para o que é espiritual.

O espírito que há em nós nos dota de uma essência que vai muito além do que vemos e tocamos. É este espírito que anseia por algo alto e sublime que vai muito além das fronteiras deste mundo fabricado de átomos, e nos coloca em uma dimensão que busca por satisfação e plenitude interior.  A constante busca do homem por algo que o preencha,   explica a sua fome insaciável  por algo que transcende a matéria.

Apesar de tantas religiões encontradas pelo mundo a fora,  todas são insuficientes para suprir a necessidade interior de cada ser humano. Se você acredita que existe um Deus, deve também acreditar que Ele se importa com você. E este Deus não seria tão insensato a ponto de criar suas criaturas e não traçar um plano pelo qual  elas pudessem se chegar a Ele. Ele tem um plano sim,  um plano para que o homem tenha vida abundante.

O  plano de Deus para o homem é muito um Deus louco, cria simples; de uma simplicidade tal,  que a maioria não crer, e o acha muito louco.  Sim, realmente o seu plano é louco para os que não crêem. A religião de Deus baseia-se em uma cruz. Isto mesmo, a cruz  de Cristo, que não foi apenas uma cruz, mas o objeto no qual o Filho de Deus, enviado ao mundo com o propósito de se entregar por todas as nossas transgressões,  morreu,  na cruz Ele se fez maldito por nós;  derramou todo o seu sangue, e através dele apagou toda a  dívida que  o diabo tinha contra nós, libertando-nos das cadeias eternas.

Através da mensagem louca da cruz, o homem distante de Deus tem livre acesso a Deus. A cruz consiste no elo que conduz o homem a Deus, e somente assim  podemos ter um vida abundante que se reflete em paz e alegria perene. Não há como preencher o vazio interior sem passar pela cruz de Cristo.

“A pregação da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus. A loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria deste mundo”.  Ap Paulo

  “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.”  Jesus